Nota contra o genocídio palestino

23/02/2024

Nós, integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" – HISTEDBR, nos manifestamos contrários ao genocídio do povo palestino, especialmente de crianças, mulheres e idosos, todos civis, executado pelo estado sionista de Israel e patrocinado pelo imperialismo estadunidense.

O que está acontecendo na Palestina não é uma guerra, mas sim uma ação de extermínio, intencional, coordenada, que tem como cúmplices as empresas fabricantes de armas e a imprensa comercial que, diariamente, espalha mentiras e tentam distorcer a verdade dos fatos.

Nos associamos a todas as vozes pelo mundo que denunciam o genocídio e a barbárie que, como afirmou o Presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, “o que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico, aliás existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Não há justificativa plausível para a morte de milhares de crianças, mulheres e idosos civis. Os ataques são criminosos, injustificáveis e bárbaros e, com certeza, podem ser comparados com outros genocídios perpetrados ao longo da história, inclusive pelo nazismo.É importante lembrar que o nazismo e o fascismo são produtos do capitalismo, surgindo como preconceito que naturaliza uma ideológica superioridade de uns seres humanos, de forma a eliminar qualquer possibilidade de superação da exploração de um ser humano por outro.

É preciso acabar com este genocídio, é necessário que professores, pesquisadores, alunos e todos os trabalhadores defendam o valor da vida humana, da democracia, da paz e da autodeterminação dos povos.Hoje, a defesa do povo Palestino significa a defesa da humanidade e da solidariedade.Sigamos defendendo a vida e a educação, pois como afirmou o Professor Saviani no livro Educação: do senso comum à consciência filosófica

[...] preocupar-se com a educação significa preocupar-se com a elevação do nível cultural das massas; significa, em consequência, admitir que a defesa de privilégios (essência mesma da postura elitista) é uma atitude insustentável. Isto porque a educação é uma atividade que supõe a heterogeneidade (diferença) no ponto de partida e homogeneidade (igualdade) no ponto de chegada. Diante disso, a forma pela qual a classe dominante, por meio de suas elites, impede a elevação do nível de consciência das massas é manifestando uma despreocupação, um descaso e até mesmo um desprezo pela educação.

O nazifascismo despreza a vida, a humanidade, a educação.

Cabe a todos nós defendê-las e derrotá-los.

Chega de Genocídio! Palestina livre! Do rio ao mar

Grupo HISTEDBR Nacional

Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil"